Você liga a TV e tem uma mulher de quadris avantajados dançando um funk sem sentido. Uah, não é novidade, certo? Ledo engano quando o apresentador indica o nome da dançarina: mulher-melancia. E a partir daí começam a pipocar na mídia variações bizarras de mulheres-fruta. Seria esse apenas um fato isolado de uma mídia desesperadamente esquizofrênica ou existe muito mais por trás do fenômeno?
Já tem algum tempo que eu to devendo esse post para os leitores do jornal – na verdade, eu to parecendo político prometendo posts e enrolando vocês. Pois bem, a ideia para esse texto surgiu um tempinho atrás a partir da proliferação repentina na mídia das “mulheres-fruta”.
Em um primeiro momento, parece que estamos nos referindo a alguma tribo formada por mulheres primitivas coletoras de frutos ou então de personagens de uma experiência científica que não deu certo. Na realidade, trata-se de mulheres com atributos sexuais inflados e que relacionam esses atributos ao nome das frutas, enquanto fazem exibições televisivas. Esse fenômeno é extremamente curioso, porque não é isolado,já que não foi apenas uma mulher com nome de fruta se sacodindo na TV , mas várias.
Esse texto pode fugir um pouquinho do padrão JS de qualidade, principalmente por conter penduricalhos teóricos. Mas o importante é refletir sobre o assunto. Eu aproveitei para pesquisar sobre e percebi um padrão interessante na relação entre o ato de comer e o ato sexual.